domingo, 20 de setembro de 2015

Centauro

Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. Em ambos os casos parece clara a alusão às águas torrenciais e aos bosques. A história mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um motivo freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Nem todos os centauros apareciam caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Entretanto, enquanto grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Nos tempos helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dioniso. As representações primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se acrescentava a metade posterior de um cavalo. Mais tarde, talvez para realçar seu caráter bestial, só o busto era humano. Foi esta a imagem que se transmitiu ao Renascimento. Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe. Em ambos os casos parece clara a alusão às águas torrenciais e aos bosques. A história mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma terrível batalha. O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um motivo freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Nem todos os centauros apareciam caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio. Entretanto, enquanto grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles.Na mitologia grega, eram seres fortes e brutais, metade homens e metade cavalos, filhos de Ixíon ou Ixão, rei dos lápitas, e de Néfele, deusa das nuvens, à exceção de Folo de Quíron ou Quirão, que tiveram outra origem e caráter menos selvagem, porém eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Monstros que representavam a identificação do ser humano aos instintos animalescos, seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia e sua história mitológica quase sempre associada a episódios de barbárie.Viviam nos bosques das planícies da Arcádia e dos montes da Tessália e teriam lutado contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Durante as bodas de Pirítoo, rei dos lápitas, depois de embriagados com vinho, teriam tentado raptar a noiva, gerando uma terrível que terminou com todos aniquilados pelo lápitas. Diferentemente dos outros, Folo de Quírion foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis. Nos tempos helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dioniso e durante o Renascimento, talvez para realçar seu caráter bestial, em suas repressntações só o busto era humano.O centauro, ser mitológico metade homem, metade cavalo, símbolo do signo de Sagitário, e que personificava as forças mais grosseiras da natureza, pode nos dar mais uma pista. Se pensarmos em Quíron, centauro que se diferenciou dos demais, naturalmente selvagens e irrefletidos, por suas qualidades de sabedoria, reflexão e dom de cura (Quíron se tornou mestre de muitos heróis da mitologia, como Hércules e Édipo), não fica difícil pensar que é hora de deixarmos para trás a "animalidade" do cavalo e nos aplicarmos mais no desenvolvimento da parte humana, com tudo o que isso implica - revelações, mortes, alegrias, dor, descobertas. Não há outro caminho se quisermos partilhar positivamente das mudanças que fatalmente virão, e que já podem ser vislumbradas por aqueles que têm "olhos de ver". Os centauros eram monstros fabulosos, metade homem, metade cavalo, que viviam nas montanhas e florestas. Descendiam de Ixion, rei dos lápitas, povo que habitava próximo aos montes Pélion e Ossa, na Tessália, e embora mantivessem contatos freqüentes com os seres humanos, mostravam-se selvagens e extremamente brutais em seus hábitos. Descendente de Peneu, o deus-rio da Tessália, ou de Sísifo, segundo outra genealogia, Ixion foi o primeiro mortal a matar um membro da própria família. Para casar-se ele prometeu dar presentes ao pai da noiva, mas quando este foi recebê-los, depois do casamento, o genro o lançou em um fosso cheio de brasas. Com isso tornou-se culpado de crimes que horrorizaram a quem deles tomou conhecimento, e somente Zeus (Júpiter), num dia de excepcional condescendência, o purificou e recebeu na morada dos deuses. Lá, Ixion resolveu assediar a Hera, rainha dos deuses e esposa de Zeus, mas este, rindo-se da intenção do mal-agradecido, moldou uma nuvem com a forma da deusa, deu-lhe vida e assistiu, divertido, o cortejador seduzir a nuvem. Depois, quando Íxion começou a gabar-se de ter seduzido a própria Hera, a paciência divina chegou ao fim. Para punir o criminoso, Zeus o prendeu a uma roda em chamas que girava sem cessar, e o lançou no Hades (o inferno mitológico), onde deverá ficar por toda a eternidade. Mas da união entre Íxion e a nuvem nasceu um ser metade homem e metade cavalo, Centauro, que se tornou o pai dos monstruosos descendentes. Deles, Quíron e Folo - mencionados pela lenda grega como os mais importantes de todos - eram as únicas exceções, o que é explicado pelo fato dos dois não descenderem de Ixion Quiron era filho de Cronos (Saturno) com Filira, filha de Oceano; enquanto Folo vinha de Sileno e da ninfa Melos. O primeiro, celebrado na poesia e tradição, se diferenciava dos demais centauros pela sua humanidade e justiça. Segundo alguns mitólogos, sua mãe ficou tão pesarosa por ter dado à luz um monstro, que pediu aos deuses que a afastassem dessa dura prova, sendo, por isso, transformada em tília (árvore aproveitada como planta de sombra e ornamento, cujas folhas e flores são medicinais). Outras correntes, porém, afirmam que ela teria vivido com o filho na gruta do monte Pélion, na Tessália, e o teria ajudado a educar muitos jovens valentes e destemidos. Segundo a lenda, Quiron, quando adulto, refugiou-se nas montanhas e nas florestas, tornando-se companheiro da deusa Diana nas caçadas que ela realizava. Foi assim que adquiriu seus conhecimentos de botânica, astronomia, medicina e cirurgia, que depois transferiu a muitos heróis gregos, entre eles Esculápio, Nestor, Anfiarão, Peleu, Telamon, Meléagro, Teseu, Hipólito, Ulisses, Diomedes, Castor e Pólux, Jasão e, sobretudo, Aquiles, a quem, como avô materno, esmerou-se em preparar. Sobre Quiron, o livro “Mitologia Greco-Romana”, de Marcio Pugliesi, apresenta a seguinte passagem: “Com a música, aos acordes da sua lira, curava as moléstias; e pelo conhecimento dos corpos celestes, desviava ou prevenia as influências funestas à humanidade. Quiron teve uma longa existência e uma robusta velhice; estava vivo antes e depois da expedição dos argonautas, na qual tomaram parte dois netos seus. Na guerra de Hércules contra os centauros, estes, esperando desarmar o furor do herói pela presença do seu antigo mestre, refugiaram-se em Maléa, onde morava Quiron; nem por isso Hércules deixou de atacá-los, e uma das suas flechas, embebida no sangue da hidra de Lerna, tendo errado o alvo (Élato), foi ferir Quiron no joelho. Hércules, desesperado, acudiu-o prontamente e aplicou um remédio que seu antigo professor lhe ensinara; o mal, porém, era incurável e produzia dores insuportáveis. O centauro suplicou a Júpiter que terminasse os seus dias. O pai dos deuses, emocionado com essa prece, fez passar a Prometeu a imortalidade que Quiron devia à sua qualidade de filho de Saturno, e colocou o centauro no Zodíaco, onde forma a constelação de Sagitário”. Sobre Folo, conta-se que em Erimanto, na Arcádia, um javali gigantesco e de grande ferocidade atacava e devastava o que encontrava pela frente, matando muita gente. Obrigado a capturá-lo vivo (leia, neste arquivo, o 4º trabalho de Hércules - O javali de Erimanto), o herói grego seguiu para as montanhas onde o animal se escondia, e no caminho se hospedou na casa do centauro Folo, que satisfeito, abriu um odre de vinho em homenagem ao amigo. Quando os outros centauros, que viviam por perto, sentiram o cheiro da bebida, decidiram tomá-la à força, e para tanto um grupo deles invadiu a casa de Folo, armados de grandes pedras e galhos de árvore. Sentindo-se ameaçado, Hércules os enfrentou e matou a todos com suas flechas, mas infelizmente, seu amigo Folo machucou-se acidentalmente na ponta de uma seta embebida no sangue da Hidra e acabou morrendo. Os centauros também são conhecidos pela luta que mantiveram com os lápitas, em virtude da intenção daqueles em raptar Hipodâmia, filha do rei de Pisa, na Elida, e famosa pela sua beleza, no dia de seu casamento com Pélope, ou Pelops, ou Piritos, filho de Tântalo e neto de Zeus. O pai da princesa havia prometido entregá-la em casamento a quem o vencesse em uma corrida de carros, e já havia derrotado treze concorrentes, e os matado, conforme a praxe, quando Pélope ganhou a competição de que participava graças a uma fraude do cocheiro Mirtilo, que tirou as cavilhas do eixo das rodas do carro real. Na festa do matrimônio, que contava com a presença de Teseu, herói ateniense, os centauros também estavam entre os convidados, e um deles, Eurátion, tendo se embriagado com vinho, tentou violentar a noiva; os outros centauros seguiram seu exemplo e provocaram um terrível conflito, durante o qual vários deles foram mortos, e no final os sobreviventes fugiram para longe da Tessália. Essa batalha se tornou assunto favorito dos artistas da Antigüidade, que sobre ela escreveram poemas épicos e esculpiram belas esculturas para ornamentar alguns templos gregos.Na mitologia grega, os centauros são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo. Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias: Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas. Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates. Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos. Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.


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